sexta-feira, 24 de maio de 2013


Em algumas produções para o cinema é possível perceber a força do storytelling. Muitos filmes de uma maneira bem eficiente e criativa construíram bons projetos se utilizando da técnica. Alguns se tornaram boas fontes de premiações e outros mesmo sem muito destaque comemoraram êxitos em alguns posicionamentos no mercado.

Forrest Gump, com seis premiações no Oscar, talvez seja um bom exemplo desta temática. Tom Hanks, coroado como melhor ator no papel-título teve atuação brilhante. O filme se apoia na história de vida contada pelo personagem para pessoas que chegam e saem de um ponto de ônibus. O destaque ficou para as grandes experiências de Forrest que encontra durante sua narrativa vultos ilustres como: Elvis Presley, Jhon Lennon, Richard Nixon e Jonh Kennedy.

Em outro filme também de papel-título, o ator Bradd Pitt foi o destaque. A Estranha História de Benjamin Button conta a vida de uma criança renegada pela família. Benjamin, criado então em um lar de idosos descobre os motivos de seu abandono em seu aspecto envelhecido. Na verdade curiosamente o personagem percebe que nascera velho, o que consequentemente o faz ficar mais novo a cada dia. A sucessão de fatos decorrentes desta característica do protagonista possibilitou ao diretor a produção de cenas emocionantes. O fato de o personagem seguir uma ordem diferente de vida dos que o cercam promoveu uma história original exigindo uma minuciosa participação da equipe de artes e efeitos visuais.

Já no filme Efeito Borboleta, a ausência de grandes badalações e premiações não impediu o cumprimento de seu papel comercial. Feito com o orçamento de 13 milhões de dólares acabou rendendo 96 milhões aos seus investidores. A história nasceu com inspiração na “teoria do caos” e na famosa frase: “o bater de asas de uma borboleta influenciará o curso natural das coisas e, assim, podendo provocar um furacão do outro lado do mundo”.

Nesta produção, o personagem central, Evan Treborn descobre ter o poder de viajar no tempo e impedir os momentos tristes de sua vida. Suas intervenções no tempo acabam culminando em acontecimentos piores. A cada tentativa de conserto, Trebon acaba criando sempre mais problemas. O filme chega a contar histórias da vida do personagem de muitas formas, sempre no embalo de suas frustradas tentativas de mudar o curso de sua própria história. A complexidade e a probabilidade de inúmeras variações no curso do filme resultaram na produção de três finais: um “feliz”, uma versão do diretor e um final original.

Texto: Cristiano Ramos

Tagged: , ,

0 comentários:

Postar um comentário